26/03/2011

VoZ Em FúRia: Por que não deixar as coisas para o futuro?


E lá vem o Eric Silva falar de tempo de novo: Verdade povo, o tempo está sempre em nossas vidas e ultimamente na minha mente paranóica estou refletindo sobre ele. Agora o momento é do futuro, mas lembre-se, talvez o futuro nunca possa existir.

Sempre tive conversas nas rodas de amigos mais chegados sobre a questão de futuro, planejamento de vida e sempre tive um pensamento muito rígido quanto há isso, por esse motivo entre outros a ideia de trazer em texto para gerar um debate sobre esse tema.

A ideia que mais me incomoda é da vida ditada pelo tempo e planos futuros, não digo de coisas como se programar e acordar amanhã ás 6h30, são questões mais profundas que criam uma expectativa e consequentemente uma obrigação de outros e de você sobre si mesmo.

Este assunto já é contraditório por ele mesmo, planejamos coisas para o futuro para garantir uma “boa vida”, objetivos pessoais, obrigações impostas por terceiros entre outros motivos, mas meu maior indagamento é:

Beleza, você planejou tudo e deseja que saia exatamente da forma que foi tudo racionalizado, mas e o acaso? Não temos como prevê-lo, sendo que ele está presente sempre no nosso viver e vejo que o acaso, o inesperado que dá graça a tudo isso.

Os tempos modernos nos adequaram tanto a planejar nossas vidas que deixamos de viver, que é exatamente aproveitar esses acontecimentos repentinos e reagirmos a eles de forma natural, sem se preocupar tanto com o que pode acontecer, ou se está fora do padrão, do rotineiro.

As nossas vidas estão mecanizadas e nossas ações robotizadas, o nosso querer é deixado sempre de lado para um futuro incerto e que sempre é visto de maneira salvadora, porque nele vamos fazer diferente e realizar nossas vontades, porque no momento não é possível, não está na hora ainda, a minha programação de vida não permite eu realizar o que quero de verdade.

Esse pensamento do nosso tempo limita totalmente o ser humano e diminui muito nossas capacidades mentais e físicas. Com certeza é mais fácil ficarmos estabelecendo metas diárias e a longo prazo também, essa forma de viver é comoda e perfeitamente do jeito que fomos educados tanto na escola quanto em casa.

O complicado é visualizar e reconhecer que vivemos dessa forma, sempre pensando futuramente e nunca vivendo o agora, o que não esperamos e principalmente admitir que este modo de viver e é limitado e um desperdício de energia que podíamos estar gastando com nossas vontades reais, esquecendo do futuro e pensando no agora, não deixando oportunidades que podemos fazer no presente para um futuro que talvez nem exista.

Tudo que é planejado nos dá mais segurança isso é um fato, só que quando a surpresa vem e quebra a ordem cronológica destruindo o que programamos nos gera um sentir de decepção, que falhamos e fracassamos na nossa missão pragmática e o errado está exatamente aí.

Temos que encarar o acaso com naturalidade e jogá-lo ao nosso favor sem ficar descontentes com a mudança de planos inesperada, a pessoa que vive de verdade e não apenas existe no nosso mundo tenta se adaptar as diversas situações que surgem, PORRA fomos feitos para isso, pensamos para lidar com coisas que acontecem e não apenas com nossos planos futuros, temos que estar preparados para o agora.

Não to aqui defendendo a falta plena de se planejar para o futuro, estou defendendo a ideia de que você pode morrer a qualquer momento e de que deixar as coisas que realmente importam para o futuro não é o mais sábio a se fazer.

Vejo que temos que ir além do comum que é tratar o futuro como uma certeza, deixando de stand by o presente e deixando nossa vida passar sem fazer nada.

Ir além de nós, ir além da mesmice de nossas vidas é fazer no agora e deixar o futuro em seu lugar, devemos mudar a lógica que fomos moldados desde que nascemos, transformando o momento atual em prioridade e não o que pode vir adiante.

Procuramos simplificar a vida para criar a falsa ilusão que estamos finalmente salvos do que o mundo possa nos apresentar, mas tornar sua vida em uma programação de TV nunca vai garantir essa segurança.

O acaso é mais forte que tudo isso e sempre pode acontecer, a qualquer instante, portanto não espere o futuro para viver, viva agora porque a cada segundo que se passa o fim está mais próximo.

10/03/2011

VoZ Em FúRiA: SÓ manifestações geram transformações efetivas?


Essa questão vem me martelando minha mente há tempos,
e com as manifestações no Oriente Médio, e mesmo por aqui,
com as manifestações contra o aumento das passagens
de ônibus, trem e metrôs me fez refletir ainda mais sobre
a efetividade do ato de se manifestar contra algo.

A complexidade dessa temática é enorme,
não quero aqui dar conta de toda ela,
quero trazer para você leitor que como eu
se fode todo dia nos diversos âmbitos da vida
e é contra diversas atitudes do sistema onde vive.

OK! A revolta existe dentre de nós e sempre
vai existir, minha dúvida é como lidamos com ela
e qual a melhor forma de pensar, realizar ações
que resultem em mudanças efetivas ou impactos
sociais de grande relevância.

O exemplo que vou usar é das manifestações
contra o aumento da passagem mesmo,
não quero utilizar os conflitos do Oriente Médio
porque avalio ser uma situação crítica ao extremo,
uma experiência ditatorial de longos anos onde
um povo como um todo vivenciava uma violência
tão brutal que nem imaginamos o quanto,
mas é interessante fazer essas ressalvas
para uma mega ação coletiva de um povo
que conseguiu e está conseguindo mudanças,
bem diferente de nossas manifestações.

A crítica não é as manifestações em si,
sou totalmente á favor que as pessoas
se expressem da forma que for,
o que não concordo é com as pessoas
que acham realmente que ir na passeata,
manifestação e afins vai conseguir uma mudança,
uma transformações nas suas vidas.
Pessoas, vamos entender algumas coisas,
manifestar-se não é sinônimo de mudança,
esse ato serve como um desabafo,
mostrar uma ideia que é para pessoa
uma verdade melhor da que está vigente.

A manifestação pode ser o inicio
de uma mudança claro, mas só ela não resolve
muita coisa e estamos vivendo isso agora
com as manifestações sobre a passagem.
Acho que é uma estratégia para e não o que
gera a mudança, o interessante é o pós
manifestação. Beleza, o cara vai na rua
com uma galera, vai protesta,
mostra sua revolta, e depois? O que acontece?
O problema está aí, será que
as pessoas que vão as manifestações
querem uma mudança efetiva?
E se elas querem, o que fazem de FATO
para que a mudança aconteça?

Temos um grande exemplo no nosso país de manifestações
de mudanças, os caras pintadas é uma das maiores demonstrações
que temos de indignação popular para uma mudança
e isso marcou tanto que influência até hoje
as juventudes do nosso país, mas isso tem três pontos:

O primeiro foi a mobilização e organização da sociedade
para tirar um presidente corrupto do poder.
O segundo foi a efetividade e conquista do
objetivo dos caras pintadas, tirar o Fernando Collor do poder.
Mas o problema real é o terceiro, o movimento cara pintadas
surgiu em nível nacional, conseguiu o que queria, aí acabou.
E a corrupção na política acabou? Todos sabemos que não.
A continuação, a pós-conquista é tão importante quanto a conquista em si.

Já as manifestações atuais aqui no Brasil são sempre
formadas de vários grupos, movimentos, partidos e gente aleatória
que não está ligando muito pela causa real daquilo,
por isso afirmo sem nenhum receio que as manifestações
atuais não tem um poder efetivo, um impacto social
que pode causar uma transformação.

Vejo que esse tipo de ação atualmente não é tão efetiva
para alguma transformação, a galera vai lá taca fogo,
xinga, grita, entra em confronto com a polícia e depois
vai para casa esperar o próximo ato de indignação,
a mudança é um processo continuo e não pontual,
então as manifestações por si só não adianta
na questão de resolução de problemas.

Se 500, 1.000 pessoas da manifestação contra o aumento
das passagens dos transportes coletivos pulassem
a catraca para ir embora de uma manifestação
aí eu daria valor, é uma ação efetiva, que impacta
as pessoas, que prejudica a porra do sistema de alguma forma
e pensar em outras ações também. Sei que não é fácil,
e só dei um exemplo de uma ação de grande impacto,
que o cara lendo o jornal, vendo TV, se sentiria representado.

Só queria trazer esse olhar para vocês pensarem
sobre o que anda acontecendo na frente de nossos olhos
e que percebam que mudanças são movidas por ideias
que estão sempre em mente, e por elas estarem sempre
em mente, geram uma vontade de revolta,
de transformar e isso só será possível com
ações reais, verdadeiras e efetivas.

Neles e Deles!



Estranho reparar naquele cara de sempre,
agora ele parecia estar envolvido em tanta coisa
coisas que ele não acostumava provar ou se envolver,
não falo de prazeres diversos,
falo de viveres novos,
novidades alheias e
sentires compartilhados.
É uma mistura confusa de olhares, cheiros, pessoas,
lugares, cores e desejos,
não que eu tenha certeza
dessas minhas palavras,
mas é o que dá para perceber
de fora e se vendo por dentro.
O engraçado é que essas coisas
que parece só dele
o transcendem e nos atingem
de uma forma agressiva,
parece que suas verdades,
o seu modo viver, suas paranóias
se tornam um soco na nosso mente
e nos faz refletir sobre tudo.
Crenças, experiências, pontos de vista,
questionando nós mesmos
de um jeito incontrolável e insano,
mas ao mesmo tempo interessante,
provocante e principalmente sedutor
que ti envolve de uma forma brutal de começo
e no decorrer você acha uma coisa natural
que sempre esteve ali dentro de você,
só que precisou dele
para despertar e deixar fluir,
algo orgânico, sem muito esforço, algo proveitoso.
Daí que essas reflexões causadas por ele se tornam,
novas sensações jamais sentidas,
palavras jamais faladas (ou escritas),
olhares que serão totalmente ÚNICOS
e que SÓ fazem sentido ali,
naqueles momentos sem tempos
que só Eles sabem!




O ÚNICO momento que nos vemos no outro!

Arte de todas as Artes!


A milhares de anos o homem se expressa empregando os cinco sentidos, com eles o indivíduo consegue ter diversas percepções do mundo onde vivemos. Essas sensações diversas são o grande barato de nossas vidas, através dos nossos sentidos que podemos passar por novas experiências e absorver as muitas possibilidades que o viver nos proporciona.

Vendo diferentes ambientes externos, sendo retratados por curiosos com grande criatividade, querendo mostrar as movimentações que ocorreram por lá me deixou bem curioso. Naqueles locais, eles capturam as imagens das coisas e das pessoas que passam por ali de uma forma bem espontânea e interessante, o pessoal não se importava muito em estar sendo observado, apenas seguia em frente com suas vidas.

Essas imagens percebi que mostravam o cotidiano das pessoas, o dia a dia delas naqueles poucos segundos ao passar naquele espaço. A rotina daquele determinado lugar era tão simples, mas ao mesmo tempo chamava a atenção, acho que pela nossa curiosidade natural de saber o que está acontecendo e o porque aqueles caras estavam registrando aquilo.

Depois de registrarem, li que após os registros eles preparavam um material e isso era apresentado para as pessoas que passavam por lá na hora dos registros. Então elas eram ao mesmo tempo protagonistas da situação e público-alvo daquelas cenas que a vida comum de um lugar aleatório proporcionou.

Mas chega o momento que não era suficiente mostrar imagens rotineiras, a novidade na época necessitava dar voos maiores, evoluir no modo de se fazer tudo aquilo que já impressionava o povo.

A primeira grande mudança foi a de que os fatos começaram a ser passados um após o outro, tendo um fluxo maior entre as imagens passadas e ganhando uma história lógica, atraindo ainda mais público para essa novidade renovada.

Com uma evolução continua ela vai avançando pelo tempo, essa sequencia se deu com a utilização de uma narrativa avançada, através de textos, falas e vendo a linguagem cada vez mais próxima de tudo aquilo. Esses acréscimos deram maior base de entendimento ao público que se interessava cada vez mais em apreciar.

O que observei que veio bem perto da evolução narrativa, foi o uso de cenas polidas de excessos em grande escala. Criadores levando ao máximo sua imaginação e tentando demonstrar isso em cenas para a população, com aumento e diminuição de coisas, sumiços e aparições repentinas, cada vez mais surpreendendo o apreciador.

Veio então primeiramente para mostrar movimentações e imagens da vida de certos lugares, depois vem as cenas continuadas, que relatam uma história baseada em um enredo pensado, e posteriormente a tudo isso surge outra vez algo transformador e inovador.

Aparece o elemento do som que se junta dentro de toda essas misturas de expressões e ideias comunicáveis para quem está do outro lado. O sonoro da a chance de trazer mais vida, permitindo as mentes criadoras viajarem ainda mais nas suas produções, a sonoridade dos objetos, das pessoas se transforma em um atrativo a mais muito importante na hora de se fazer e de receber esse tudo.

Acredito que ela seja talvez a arte mais interessante, por causa das emoções sentidas e da identificação que o público tem imediatamente com as histórias, eles se veem lá, participam, interagem, refletem sobre o que está sendo passado de uma forma muito verdadeira e única, algo que às vezes é difícil de explicar ou descrever.

Ela proporciona o encantamento mútuo de quem a recria e a reproduz e das pessoas que vem o resultado final, essas que recebem a história e a criação de desconhecidos que conseguiram dizer tanto sobre nós. É nela que encontramos a simetria ideal entre a história e o ritmo, que vai envolvendo e roubando a nossa atenção cada vez mais.

É arte que se liberta de todas a outras, podendo ir da verdade a poesia em poucos segundos, sem nenhum receio ou pudor. Ela foi criada a partir de outras, se absorvendo dos conhecimentos já existentes desde seu inicio, mas depois se torna uma influenciadora, tendo uma linguagem muito especifica e diferente de suas irmãs que também começam a beber da fonte que essa arte criou.

Métricas, rítmicas, cortes rápidos, planos gerais e médios, montagens, com todos esses elementos tudo se torna possível, a evolução continua até os dias de hoje e sempre continuará, acho que Edison e os Lumiéres não tinham a noção do tamanho da proporção que tomaria está criação. Uma surpresa boa que nasceu a centenas de anos na mão de poucos e que hoje é um traço de cultura que contribui muito para as diversas culturas de muitos.

Mundo Prematuro, Pessoas Prematuras

Por que essa ancia de ser igual os mais velhos, essa nova juventude não quer viver sua infância e adolescência, mas quer crescer cada vez mais rápido, e sem assumir as responsabilidades de um adulto ou jovem.

Sentimos falta da infância, pois não tinha grandes responsabilidades, para nós isso ocorre devido o fato de mães prematuras não saberem educar os filhos e que mais tarde vai influenciar outras crianças que quando crescerem vão ser igual a mãe.

Achamos que tudo isso acontece porque no mundo atual, as coisas e resultados tem que ser para agora, você é obrigado a ser "maduro" e preparado para fazer tarefas e ações que antigamente não eram necessárias para certas idades. Isso pode ser encarado de forma positiva e negativa.

Positiva porque o adolescente, jovem ou criança tendo as responsabilidades da vida sendo vivenciadas mais cedo estará, na teoria, melhor preparado para seguir em frente e encarar os problemas e dificuldades que estão por vir.

O lado negativo é que para estar "maduro" mais cedo, o ser humano abre mão de algumas coisas muito importantes para a formação da nossa personalidade entre outras centenas de coisas, e isso pode prejudicar e muito no futuro, então temos que tomar mais cuidado para não se precipitar.

E a questão é essa, saber dosar os dois lados e não ser extremista de forma alguma, não deixe de aproveitar sua infância, adolescência e juventude, porque você vai sentir falta dessa época, mas ao mesmo tempo ser responsável e estar ligado nas coisas a sua volta.

Por Carl e Eric Silva

É com proibições que resolvemos os problemas sociais?



Assunto recentemente comentado a nível mundial, as shag bands em inglês ou para nós “pulseirinhas do sexo” que estão repercutindo devido a febre entre as crianças, pré-adolescentes e adolescentes de todo mundo e também pela sua conotação supostamente de um jogo sexual.

Esse jogo chamado Snap (termo inglês: estourar, arrebentar) surhiu 80 na Inglaterra, com as mesmas pulseirinhas de silicone e coloridas, mas ressurgiu atualmente nas escolas britânicas entre pré-adolescentes e crianças. Seria a nova moda do momento, um novo código social para os grupos.

O uso das pulseiras coloridas no Brasil estourou no fim do ano passado e era muito vendida, em qualquer camelô, ou no trem e diversos lugares você poderia encontrar elas a um preço bem acessível. Era muito comum ver o pessoal nas escolas, na rua usando dezenas delas em seus braços.

A discussão sobre o acessório surgiu porque se descobriu que ele não era apenas algo que a galera achava legal e bonito de se usar, mas era também uma brincadeira que envolvia coisas a mais.

As cores das pulseirinhas tem significados e ações, por exemplo a amarela significa dar um abraço, roxa beijo de língua, a laranja seria uma mordida com carinho. Você deve estra pensando nossa quanta repercussão por nada, mas supostamente existem outras cores e outros sentidos como: a pulseira rosa onde a menina mostra os seio, a dourada o menino e a menina fazem sexo oral simultâneo e até a transparente que seria sexo com parentes consanguíneos entre outros.

Os atos referentes as cores são praticados quando uma pessoa arrebenta a pulseirinha que você está usando, então nós entendemos que essa brincadeira é algo muito perigoso para quem está com elas, que qualquer pessoa pode quebrar a pulseira e obrigar a realizar o que a cor dela representa.

Então para “resolver” esse problema temos que proibir o uso para “proteger” as crianças, pré-adolescentes e adolescentes que estão usando. Mas será essa a melhor solução? A questão seria resolvida com essa medida? Reflita um pouco sobre isso, se essa medida é a melhor a se tomar.

Um caso em especial chamou atenção da população brasileira para esse assunto, uma adolescente de 13 anos foi estuprada na cidade de Londrina (PR), por estar usando utilizando as “pulseirinhas do sexo”. A mãe da menina relatou a polícia que a estudante foi abordada após seu período de aula por 4 adolescentes, um deles arrancou uma das pulseiras e disse que ela devia uma prenda.

Após arrebentar a pulseirinha, foi marcado para a menina e os garotos se encontrarem em um terminal de transporte público no centro da cidade, todos foram para casa de um dos meninos onde a adolescente foi violentada. Todos os adolescentes envolvidos nessa história não se conheciam.

Depois do acontecido no Paraná se deu uma repercussão enorme nos grandes meios de comunicação do país, muito foi falado, mas poucas propostas de possíveis soluções para o problema foram indicadas.

Com isso, a medida mais apoiada pela a sociedade que vivemos é? PROIBIR! Foi o que ao menos 7 cidades brasileiras proibiram de alguma forma o uso: Rio de Janeiro, Manaus, Campo Grande e Londrina estão proibidas o uso e a venda. Já nas cidades de Sertãozinho, Maringá e Navegantes foi proibido utiliza-las nas escolas.

Por que ao invés da proibição não buscamos formas de conscientizar as juventudes, adolescencias e infâncias sobre significado do uso da pulseira e a partir disso, discutir sexualidade? Pode ser um modo melhor de se agir ao invés de reprimir, mascarando a situação e dando por resolvida. Santiago Plata Garces, 16 anos de Goiânia, fala o que ele pensa ser o mais certo a fazer: “Acho que melhor do que proibir é ensinar e educar, conversar de uma forma mais clara e aberta sobre sexualidade.”

O problema é o rumo que a brincadeira tomou, com vitimas possivelmente pela a utilização do acessório sendo violentadas e até indícios de assassinatos pelo simples fato de estar usando uma pulseirinha. Será que falar sobre sexualidade não fosse um tabu dentro das nossas casas, das escolas nós estaríamos passando por esse assunto? “É necessária uma maior educação sobre a sexualidade sem que seja ao banal, mas também que não se torne algo livre, ao ponto do que ocorre com as pulseiras”, completa Santiago.

Há anos atrás a brincadeira era outra como “salada mista”, depois surgiram outras e outras, até chegarmos as pulseiras coloridas que são apenas, mais uma maneira dos adolescentes e crianças manifestarem sua sexualidade em uma forma de comunicação, pois cada pulseira tem seu significado.


Por Carolina Santos e Eric Silva