27/08/2009

Pressa inimiga da compreensão!




Nascemos!!! O bebezinho que ficou lá dentro da barriga 9 meses (geralmente) vem para fora conhecer a dura realidade da vida. No começo de nossas vidas é uma maravilha, não temos medo de nada, sempre que choramos, berramos ou reclamamos sempre vem alguém para saber o que houve, é ótimo.

Aí vem a infância, começamos a brincar, estudar e continuamos, berrando, chorando e reclamando, nem sempre vem alguém para ti ouvir e saber o que está acontecendo, quando vem ás vezes dá uma bronca ou até mesmo um carinho, é uma época boa em alguns casos.

Depois chega a adolescência, a melhor época ao meu ver, você continua em teoria estudando, uns entram no mercado de trabalho, fazem cursos profissionalizantes ou de línguas, começamos a descobrir um monte coisa boa e ruim da vida e formar opiniões, ter um senso critico maior, enfim, questionamos uma porrada de coisa que não tinha importância antes.

Nessa fase uma coisa muito foda surge, é o lance da cobrança “o que devemos ser daqui pra frente” ou “que carreira vamos seguir”, que coisa ridícula. Os familiares, amigos e afins não percebem que essa cobrança é muitas vezes desnecessária, essa pressão psicológica que se tem da obrigatoriedade de ter a plena certeza do que vai cursar na faculdade por exemplo, todos tem seu tempo e devemos respeitar isso.

Se eu não estou preparado e seguro de saber o que quero fazer, porque tenho que ter a pressa de entrar em uma faculdade? Qual a lógica disso? Aí entro faço qualquer merda no curso, não estou feliz nem satisfeito com que estou fazendo e inconformado com isso, pra que tudo isso? Pra gastar dinheiro á toa? Perder tempo e energia vital?

Então não é mais fácil sentar e conversar com a pessoa, saber o que ele quer realmente, se não souber, você pode auxiliar de alguma forma, mas nunca impor as coisas porque isso não da certo e não é uma forma adequada para pensar em caminhos que vamos seguir em nossas vidas.

Por isso antes de impor algo ou acelerar um processo de vida que não for a sua, pare e pense em ajudar de outra forma, uma forma que seja prestativa, compreensiva e respeitosa.

Pensa nisso!

2 comentários:

Amanda Proetti disse...

Sabe de uma coisa?! Eu tenho notado o quão ditadora eu posso ser, mesmo munida da melhor das intenções...

Anônimo disse...

Pressa, pressa, pressa... To com pressa... Não dá pra viver agora...